quarta-feira, 13 de julho de 2011

EQUILIBRIO - Onde? Quando? Como?

Hoje recebi uma bela mensagem que falava da diferença entre uma Casa e um Lar...
Não sei se todos são assim, mas eu acabo sempre fazendo uma profunnnddddddaaaaaa reflexão todas as vezes que leio algo que meche comigo, e não tem nada que meche tanto comigo quanto essa questão de ser Mãe, dona de casa, esposa, profissional...
Mas, voltando a mensagem, ela diz da preocupação excessiva com a Casa, com a preocupação de cada coisa em seu lugar, enfim.. aí depois vem falando da dificuldade que é manter tudo organizado quando os filhos chegam, e da importância de dar atenção a eles quando nos convidam a brincar, já que certamente sentiremos saudades dos brinquedos, e das bagunças, depois que eles crescerem e não quiserem mais nos chamar para ficar ao lado deles...
Como diz minha amiga-irmã-cumadre: “Aaffffffff”.
Muitas vezes me pego me questionando se sou presente, se me faço carinhosa, se faço por merecer o presente que Heitor é na minha vida. Milhares de vezes me culpo por deixa-lo na escolinha, mesmo tendo certeza absoluta de que não teria criatividade e até mesmo paciência para ficar com ele por um dia inteiro, sete dias da semana, e estimula-lo, ensina-lo, coisas que sei que ele aprende na escolinha.
Como ficou difícil a vida da mulher que se meteu a trabalhar fora! Santo Deus!
Me viro nos 30 todos os dias, procurando ser atenciosa, procurando estimular meu filho, procurando ensinar, educar, e, além de tudo, lavar, passar, cozinhar, nos preparar para ir para trabalho/escola...
Além de me perguntar o que é mais importante: Se fazer o almoço para nos alimentarmos, ou se dar mais aquela atenção para os momentos que ele me pergunta: “ já acabou, Mamãe?”
Aiai, como é difícil!!!!!!!!!!
Eu tento: se vale alguma coisa, eu faço o meu melhor...na balança acho que pesa mais eu me preocupar com o Lar... mas confesso,  as coisas da Casa me tiram do sério....................
Meu Deus...me dê sabedoria!!!! E me faça escutar meu pimpolho todas as vezes que ele mais precisar... Me dê sabedoria e sensibilidade... por que mesmo quando eu estou preocupada com as coisas da casa, o mais importante é Ele...
Acho que já melhorei muito, por que hoje, considero o que julgo razoável, mais organização do que estress com a limpeza.. deixar as coisas de uma forma que nos facilitem e nos proporcionem mais momentos divertidos...
Aiai mil vezes; é difícil viu!
Quando eu estava grávida, li um livro chamado: “Cem promessas para o meu Bebê”, nessa mesma época, eu fiz só uma para o Heitor, e essa, eu cumpro todos os dias: “Que todos os dias eu diria a Ele que o amo”, e digo, muitas vezes: “Heitor, eu te amo!”

terça-feira, 12 de julho de 2011

Marigo: até que a morte nos separe! E que ela demore muito, muito, muito para chegar!

Ontem (hoje, na verdade, por que estou escrevendo dia 11, e postando dia 12), estou completando 08 anos de casamento.

Engraçado pensar em 08 anos, por que não me sinto assim, casada a tanto tempo... Mas ao mesmo tempo é uma sensação boa, de segurança, de estabilidade, exatamente o que eu sempre quis...

Estamos juntos há 11 anos que serão completados mês que vem. E eu sempre quis uma pessoa como o Marigo. Honesto, tranqüilo, Amigo... Até hoje eu me pergunto se estaria casada se não fosse com uma pessoa como Ele.

Casamento é uma relação muito difícil. A mais difícil eu creio. Até mencionei em outro post a dificuldade que é assumir os vários papéis em uma só pessoa, que só o casamento exige que assumamos.
É um desafio administrar todos esses papéis. Mas a cada ano, perceber que estamos vencendo, que estamos conseguindo, é como um adubo para continuar.

Nós nos damos bem, apesar de muitos pesares... Acho que é por que somos muito amigos.
Em alguns momentos tive a sensação de que essa característica não era positiva, e sim negativa, mas qualquer característica se torna negativa quando estamos enfrentando um mal dia, um mal momento, uma situação difícil.

Ninguém está isento de passar por períodos delicados, sobretudo num casamento. É preciso ter muito vivo os objetivos, o desejo de ter uma família.

Claro que não inclui passar por cima de qualquer coisa, é preciso se amar, se valorizar, mas é preciso também, muito, ser empático, se colocar no lugar do outro sempre, e principalmente entender e aceitar que o Outro tem sua individualidade, que merece e precisa ser respeitada tanto quanto a nossa própria.

Falando assim é tão fácil... Mas se fosse tão simples, também na prática, não seria um Desafio, e não teria o valor que tem. É assim com tudo na vida, não é?!

Falar de casamento, de aniversário de casamento, mereceria muito mais que um pequeno post ... Mas vou resumir: não tem regras, não tem fórmulas, não tem segredo... só é preciso amor...
Amor que eu espero que dure para sempre. Sem demagogias!

1O de julho - Niver da Lalá! Homenagem!!!

10 de julho de 1991: Quarta-feira -> Nascimento da minha maninha: Laysa
“A Laysa é um doce de coco! É Linda! Que bom!”

10 de julho de 1992: Sexta-feira -> Hoje fez um ano que a Laysa chegou. Foi a melhor coisa que me aconteceu ano passado. Cantamos parabéns para ela.

Então Lalá, estas são as frases que estavam nas minhas agendas de 91 e 92, respectivamente, achei que valia apena transcreve-las, e que você iria gostar de saber que foi a melhor coisa que me aconteceu quando nasceu! rsrsrs

Na verdade, vocês 3 (meus irmãos) foram as melhores coisas que me aconteceram, depois a Alícia, e agora, o Heitor também. Mas como a homenagem é sua, não vou desviar o foco!

Me lembro até hoje quando a mãe toda assustada disse que estava grávida!
Como eu brinquei de boneca até muito “tarde”, 13, 14 anos, era como se eu fosse ganhar uma boneca de verdade. Tudo de bom, eu poderia “brincar” com um Bebê de verdade, mas quando o bicho pegasse a Mãe não era eu! rsrrs

Acredito que perdi muito da sua infância, por que vamos combinar, ela coincidiu com uma época meio rebelde da minha vida. Eu era muito metida a adulta, e tenho certeza que deixei passar muitas coisas boas...
Mas os anos passaram, e apesar do meu jeito rebelde, eu me recordo que era bem atenciosa com suas coisas. Principalmente seus aniversários, sempre procurava incentiva-la mesmo que naquela época eu não tivesse (embora achasse que tivesse), um instinto muito maternal...

Você, com seu jeito introvertido, fez passar os anos de uma maneira tranqüila, e eu nem percebi direito que você já nem era mais adolescente, e sim, uma adulta... até o dia que você veio pedir “colo”, amparo, e consolo, ainda neste ano, por conta de uma situação com o namorado...

Mas como assim, eu nem recebi aviso prévio??!!
Como assim eu nem sabia como fazer para proteger a pessoa mais aparentemente forte que eu já conheci?!
Confesso que queria desaparecer, ou melhor, saber exatamente o que falar, como agir, e principalmente, queria mesmo era “matar” aquele cidadão...

Mas você, como sempre, foi sábia, serena, consciente, e acho que posso dizer que o “pior já passou”, não posso?!

Mas como assim, a mais velha sou eu (aliás, bem mais velha! Quase o dobro!), e em tantos momentos me pego desejando conversar com você, para receber uma luz, um apoio, um auxílio...
Apesar da grande diferença, acho que temos muito em comum. Confesso que sou meio protetora, meio “puxa-saco”, mas o fato é que a admiro imensamente! Sou mesmo sua fã. Gosto do seu jeito, (salvo algumas poucas exceções, rsrsrs), admiro sua inteligência, sua serenidade, sua sabedoria.

Eu procuro, mas sei que as vezes não consigo transmitir toda a minha admiração; então, agora ficou público (notório já era!) e quero que saiba que esses seus 20 anos são muito mais importantes para mim do que possa supor.

Hoje eu falei com a Lidi (quando ela me enviou uma mensagem parabenizando pelo aniversário de casamento, que é meu, e dela também), que eu desejo para ela mais felicidades do que para mim mesma, por que a minha tristeza eu suporto, mas a de vocês... eu não tolero!

É isso, desejo a você mais felicidades, alegrias, sucessos e conquistas, do que eu desejo para mim. Por que eu não suporto MESMO a tristeza, a dificuldade, e os momentos complicados que possa viver. Sei que não tenho como evita-los... Mas saiba que se pudesse, eu faria. SEMPRE.

Amoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo Vocêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!!!!!!!! (atrasado, mas só aqui no blog).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quando a gente fala para os outros, na verdade, fala pra gente ainda mais...

Parte de um e-mail enviado para uma amiga, grávida, que achei que valia a postagem...

Amiga, nesse período tudo fica proporcionalmente diferente do real... é muito fácil falar depois que a gente passa... mas como comentei no outro e-mail, a única coisa que posso fazer, é falar, e tentar te passar as minhas impressões, mas só você irá ter as suas...
Procure não querer resolver o mundo, ainda que este mundo seja sua própria casa, ou seu próprio interior... por que vc não vai conseguir.. Vai ficar pilhada, ansiosa, comer mais, estressar mais, além de passar uma agitação para o bebê, vai deixar de viver momentos que podem ser tão bons para você.
Tente viver um dia de cada vez, tente viver a alegria de estar gerando um ser. Tente levar a vida “normalmente”em alguns aspectos, e de forma “especial” em outros...
O mais importante de tudo é estar bem.
E isso depende de uma decisão que parte de nós e de mais ninguém.
Que não depende das pessoas, nem sequer das coisas que estão acontecendo a nossa volta. Depende de decidir querer estar bem.
Isso é o mais difícil por que assumir um bem-estar parece significar que não precisamos de ninguém, que não precisamos de carinho e de atenção...
Mas de que adianta nos mostrarmos tão frágeis, se a atenção que nos dispensam nunca é suficiente para nós?
Talvez o melhor é contar com a gente mesmo. Para se conhecer, e saber, a dose certa do carinho que precisamos.
O negócio, é que a batalha/guerra/vida seja lá o nome que se dá, por mais que convivamos com pessoas entre família, amigos, conhecidos: é da gente, com a gente mesmo.