quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Como é difícil pensar e tentar viver só o agora...

Ontem tive consulta com a minha médica para levar resultado do exame preventivo que fizemos na semana passada. Daí que no final da consulta veio aquela sensação de: “quando será nosso próximo encontro”? Se fosse tudo normal, seria tipo, daqui um ano, para o próximo exame.. Mas me vi perguntando a ela sobre o que devo fazer caso eu resolva pensar numa nova gravidez em novembro (que é quando completará os 6 meses desejáveis de intervalo do aborto espontâneo...)
Desde maio que evito pensar nesse assunto: possibilidade de engravidar novamente. Quando me perguntam se vou tentar de novo, sempre digo que não sei, que não estou pensando nisso agora, que vou deixar para pensar a partir de novembro... E não estava pensando mesmo. Pelo menos estava fazendo um esforço muito grande para não pensar.
Hoje, porém, me vi pensando e muito...
Todos os questionamentos de antes vieram a tona:
è    Ano que vem já estarei com 36 anos
è    Ano que vem Heitor estará completando 4 anos (e olha que ele só vai fazer 03 anos em novembro...)
è    Tem a questão de estar empregada e não poder pensar numa outra possibilidade, já que não tenho definido se quero/vou engravidar...
è    E inúmeros outros pensamentos que vem, que vão...
A resposta da médica à minha pergunta?
- Que se eu estou na dúvida, seria adequado tomar o ácido fólico, pois não me fará mal algum se eu resolver não engravidar, mas será fundamental caso eu resolva...
Mas é tão, tão estranho pensar sem pensar, resolver sem decidir...
Como não pensar no depois? Pensar no hoje, viver o hoje, se determinados assuntos precisam ser definidos antes do amanhã?
Esses dias estava lendo um post da Micheli (Tagarelices e Pensamentos) sobre a questão de irmãos... Me vieram a mente todas as razões que me fizeram desejar ter um segundo filho, e ao mesmo tempo, todos os sentimentos de dor e vazio depois do que aconteceu esse ano. A alegria e a certeza de que irmãos são o melhor Presente de nossa vida; compartilhar das conquistas e das dores de um irmão; saber que não estamos sozinhos por que eles existem... E a incerteza de que poderei ou não ter outro filho e dar um irmão ao meu Heitor.
Não sei o que pensar.
Sei que não gostaria de estar passando por isso. Até ontem “ter que pensar” neste assunto estava tão distante, e hoje me sinto com a “corda no pescoço”...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Segundona

Hoje (ontem) meu dia começou cedo, cedo. Fui com meu cunhado e concunhada caminhar na  universidade. Hum......... que sonho caminhar perto daquelas árvores! Até o ar por lá parece diferente. Fomos cedinho, seis da matina já estávamos lá; fiquei eufórica, mas cansei rapidinho (fiquei decepcionada! rsrs), foram duas voltas que somaram 40 minutos. Claro que vou melhorar esse número!
Meu cunhado propôs a mim e ao Marigo dividir o combustível, e como não rola de irmos os dois juntos por conta do nosso Pimpolho, vamos alternando. Tomara que não desanimem!
Confesso que o resto do dia foi meio cansativo, principalmente por que hoje precisei trabalhar o dia inteiro. Mas fico MUITO feliz quando consigo fazer algum exercício físico.
Nesta ansiedade de querer melhorar minha “ansiedade”, acabo por permanecer ansiosa... É difícil quando queremos mudar, melhorar, e acabamos por movimentar todo o nosso dia. Hoje estou me sentindo agitada, e nem as palavras estão me vindo com clareza. Acho que é cansaço mesmo. Levantei cedo, me esforcei, tive um dia fora da rotina, e agora estou aqui tentando organizar as ideías mas acho mesmo é que vou dormir.
Boa noite!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fim de semana e o Mico (mico não, gorila!!!)

Sábado a noite, e o trio assistindo o filme “Rio”, comendo pipoca, na cama. A-D-O-R-O isso: estar nessa situação com meus dois homens é tudo que mais curto; em casa, tranqüilos, e juntos. Muito legal perceber a atenção do Heitor no filme, identificando os personagens, rindo, se divertindo.
Domingo foi dia de feijoada. Estava com vontade de comer e combinei com a mãe de fazer (por que confesso que não sei fazer essas coisas “grandes”). Uma amiga de trabalho foi almoçar com a gente, e foi legal. Ficamos papeando a mulherada na mesa, eu, ela, minhas irmãs, minha mãe; tomamos sol na beira da calçada e depois fomos na sorveteria. Que dia comum, calmo, e bom!
***
Ah, claro! Não poderia deixar de registrar o micão do dia... Marigo foi jogar bola de manhã (como vem fazendo todos os domingos), e foi de carona para deixar o carro comigo, para que pudéssemos, Heitor e eu, descer para a vovó antes mesmo dele chegar (as vezes ele demora...); então: desce a pessoa que vos escreve com a chave na mão, bolsas, brinquedos, Heitor e etc, e quando abro o portão (o carro já estava na rua, fora da garagem), me deparo com outros dois carros, um na frente, outro atrás do nosso... Além dos carros “fazendo um sanduíche” com o nosso, a casa da frente, com todos os nossos vizinhos que moram nelas (homens), do lado de fora (será que eles não tinham nada pra fazer dentro de casa????) E daí, a pessoa aqui que só sabe dirigir para frente, não sabe fazer e nem tirar o carro da vaga, foi “obrigada” a descer de biscicleta... (NINGUÉM MERECE!!!)
PROMETO que aprender a dirigir feito gente estará dentro da minha lista de prioridades! Por que, fala sério né?! Que feio!!!!!!!!!!!!
***
A noite tive que terminar um Trabalho da Pós. (O-d-e-i-o isso)! E aproveitei para digitar mais este post, já que não quero perder o ritmo.
Espero ter uma semana mais tranqüila, dentro dos propósitos de não me cobrar tanto, e continuando o processo de eliminar tudo o que eu puder reconhecer que não dou conta de fazer por agora.

domingo, 28 de agosto de 2011

Prioridades x Despreendimento

Estou tentando estabelecer prioridades na minha rotina, na minha vida, no meu dia-a-dia. Porém, é impressionante a dificuldade que sinto de abrir mão mesmo de coisas que me causam certo mal.
Isso por que estou tão habituada a me cercar de coisas por fazer, que até parece que é só para não conseguir e mais uma vez me chicotear. Decidir por exemplo que não devo mais vender Natura e Avon, por que o benefício não compensa o trabalho, é simplesmente um terror!
Como pode ser tão difícil decidir algo aparentemente tão banal?
Outro dia comprei um material de inglês por que cismei que queria aprender inglês. E me pergunto: quando?? Se eu vivo me matando por falta de tempo?? Então agora estou decidindo que só vou pensar em aprender inglês depois da Pós. Antes, só se for sem compromisso, quando FOR POSSÍVEL. Mas sem horários pré estipulados na agenda. (Mas é MUITO difícil decidir isso... é mais fácil encher minha agenda de horários, e ficar me culpando por não dar conta de tudo...)
Vivo brigando comigo mesma por achar que estou “estagnada” profissionalmente. Vou trabalhar desmotivada, cabisbaixa, e fico sempre pensando que não deveria estar ali. Porém agora vou mudar minha linha de pensamento. Meu projeto profissional (tão cobrado na Pós...) é sim estar onde estou, tentando aproveitar o melhor que eu puder e me posicionando, dando de mim ações que tenho certeza que tenho condições de oferecer. Quero fazer estudos que os conhecimentos do curso tem me proporcionado, e, ainda que não tenha reconhecimento externo (embora eu vá busca-los) ter reconhecimento pessoal, confiar no meu instinto e ter visão das possibilidades, que me sirvam numa outra oportunidade.
Meu projeto a longo prazo (igualmente tão cobrado na Pós)? Hoje eu não sei. E NÃO QUERO pensar. Está decidido isso, pronto. Não quero me sentir pressionada a ter um projeto para o futuro, que meu coração não está me sinalizando.
Estou com tanta vontade de me despreender das imensas atribuições a que me sujeito, que até mesmo da sociedade na equipe de música eu queria abrir mão. Não por que eu não gostaria de participar e de fazer algo por ela, mas simplesmente por que hoje eu acho que não dá tempo de fazer um trabalho bem feito. Porém, conversando com o Marigo, concluímos que neste caso, o benefício ainda é significativo, e abrir mão deste extra não seria favorável.
Conversamos e pontuei as responsabilidades das quais me “sacrificarei” para cumprir. E minimizei o todo que antes estava atribuído a mim, por que com mais do que elenquei, não vou me comprometer, por que não quero em mim essa pessoa cheia de obrigações, tendo consciência das limitações e não tendo coragem de admiti-las.
Acho que é isso por agora. Vou parar por aqui por que sinceramente, minha cabeça está doendo de tantos pensamentos indo e vindo como turbilhão. Estou com tanta vontade de me sentir livre das minhas próprias imposições, que estou a ponto de me impor que eu faça um “Contrato” me comprometendo a me libertar, assinando e levando a cartório para eu mesma não me sabotar!
Brincadeiras a parte, estou me sentindo bem feliz com essas minhas novidades.
Bom fim de semana!

Sabadão

Ando tão afoita de pensamentos e palavras e idéias, que por mim ficaria uma semana inteira na frente de um computador tentando colocar esse mundo de energia para fora, e com isso, organizar meu mundo interno.
A todo momento me vêm a mente “sacadas” pessoais, e fico com vontade de registrar como uma forma de controle (bem como eu sou) e também para não perder esses “insights” que sinto que de alguma forma podem contribuir com meu crescimento.
Mas como não é mesmo possível ficar um dia inteiro por conta das palavras, vou tentando manter meu projeto de pelo menos escrever sobre o dia, sobre as emoções sobressalentes daquele dia.
Hoje tive aula de 8h as 14h. Puxa, como é difícil ter aulas todos os sábados; fico com a sensação de que não tenho fim de semana. Em contrapartida, como é bom descobrir coisas novas, e principalmente perceber coisas novas dentro de nós mesmos.
Esse último mês tive a oportunidade de colocar muito em prática o módulo de Recrutamento de Seleção, já que, mais uma vez, precisamos contratar uma nova secretária no escritório para o qual trabalho.
E me senti muito desanimada, por que o processo é longo, é exaustivo, trabalhoso, e não dá garantias de sucesso (alguma coisa nessa vida, dá essa garantia???); pois bem, tive que controlar muito minha sensação de “derrota” por achar que não havia me saído tão bem na escolha, mesmo depois de todo um trabalho feito. Friamente falando, nem tenho certeza desse prognóstico. Mas o meu lado ‘baixa-alto-estima’ tende a falar mais alto e ficar ali como um diabinho no meu ouvido, tentando me convencer que como sempre a ‘culpa é minha’.
Estou anos luz de distância da tão sonhada segurança e confiança. Mas confesso que procurar acreditar que a responsabilidade de que tudo dê certo não é minha, pelo menos amenizou as coisas aqui dentro de mim.

25 de agosto -> (Re) Descobertas Interessantes

Quinta-feira foi um dia bem importante. Por ser a nossa data comemorativa, conseguimos fazer um programa diferente: Combinamos com minha irmã de ficar com o Heitor depois da escolinha (ela foi busca-lo e para ele isso foi motivo de festa). E saímos os dois, Marigo e eu. Foi muito interessantes algumas descobertas que fizemos.
è    A primeira delas é como fica estranho sair sem o filho depois que nos tornarmos pais. Por mais que o clima propicie um momento a dois, volta e meia, vira e meche, a gente se vê falando no filho, lembrando dele, e até imaginando como seria se ele estivesse ali com a gente. E a gente comprova que não consegue mesmo “ viver “ sem aquela criaturinha no nosso meio!
è    A segunda descoberta, é a constatação de que tudo muda, as etapas passam, e não é inteligente desejar que as coisas sejam como antes, simplesmente por que as coisas não são mais como antes. Mas isso não deve ser motivo para frustação. Ao contrário. Perceber que não vale apena querer reviver uma emoção, por que o contexto é diferente, trás uma importante noção de realidade, e uma abertura para viver outros tipos de emoções igualmente interessantes, marcantes e gostosas.
Explico: volta e meia vem aquele sentimento de que a paixão não é a mesma, a disposição não é a mesma, que não temos as mesmas atitudes do início do namoro. O que estou querendo dizer acima é que realmente não será possível ter essas mesmas sensações por que o contexto de agora é diferente do contexto de início de namoro.
Tudo é diferente, as pessoas não se conhecem tanto, não têm consciência das características do outro (o que faz prevalecer somente as qualidades...), o momento é de conquista, de se “vender bem”... Anos depois você está numa situação completamente diferente, onde você já se sente como “tendo conquistado a pessoa desejada”, sem situações de “perigo” e sem necessidade de encontrar meios de estar juntos, simplesmente por que todos os dias estamos juntos.
Daí, a idéia então é pensar: o que tem de bom nesse novo contexto? A liberdade, a espontaneadade, a confiança, a segurança, a tranquilidade, a cumplicidade e por aí vai...
Ou seja, não existem razões para se desejar estar/voltar numa etapa antiga, por que o que temos diante de nós é uma etapa igualmente deliciosa.
Claro, o saudosismo faz com o que o passado (principalmente por que não há mais nada a ser feito por ele, já que é passado) seja sempre melhor. Principalmente por que não nos lembramos das dificuldades que enfrentamos, mas só do que deixou saudade.
Mas o meu objetivo aqui (no post, e no blog) é o foco no Presente. E por isso, penso que nada melhor do que perceber um mar de possibilidades reais, num Presente onde realmente as decisões farão diferença por que serão elas a construir este momento.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

11 anos de Certeza!

Hoje fazem 11 anos de uma das decisões mais importantes que tomei  em minha vida.
Em agosto de 2000, optei por fazer uma viagem que seria (como foi) o divisor de mares de uma história de vida...
Mas não quero (agora) ficar falando de antes deste dia, quero falar de depois.
Em 25 de agosto de 2000, fui para São Tomé das Letras, numa excursão, com o Marigo (na época, possível namorado). Fomos e acabamos ficando juntos, o que foi muito bom para nós. Foi uma viagem muito especial por que representava um desligamento de um outro alguém, com quem o saldo não era muito positivo.
Marigo sempre foi um Amigo muito especial. Nos conhecíamos desde os meus 12 anos, aproximadamente, e por volta dos meus 16, ficamos algumas vezes juntos.. Na época não foi pra frente um namoro (ele me chamava muito “novinha”, isso por que só tem 3 anos a mais que eu, mas quando se é jovem, 3 anos parecem tantos...), mas seguimos com uma amizade bacana, e chegamos a trabalhar juntos por alguns anos, inclusive.
Nosso namoro não foi nada programado. Aconteceu. Como trabalhávamos juntos e já nos conhecíamos a muito tempo, estávamos sempre próximos do que acontecia com o outro, e tínhamos um desejo muito sincero que o outro fosse feliz.
Mas, como rolou, posso dizer que foi a melhor coisa.
Nosso casamento aconteceu 3 anos depois, em 2003. Não nos casamos no religioso por falta de vontade, e também por não termos  uma religião definida, e até mesmo por questões de dinheiro. Por incrível que pareça, posso dizer, SINCERAMENTE,  que nunca tive esse desejo típico da grande maioria das mulheres, de me casar de branco, e todas aquelas coisas tradicionais. Não sei por que, mas não tive MESMO.
Em 2007 fizemos JUNTOS a nossa faculdade. Acho importante registrar essa nossa parceria.
Em 2008 iniciamos uma sociedade numa Equipe de Músicos para Cerimônias religiosas e eventos característicos.
No final de 2008, nosso maior Presente chegou: Heitor.
Em todos esses anos decidimos juntos mudanças de empregos, entre outras coisas importantes..
Nesse ano mesmo de 2011, passamos pela interrupção espontânea de uma segunda gravidez muito desejada...
Agora o apoio dele, ficando com Heitor todos os sábados para que eu faça a Pós.
Muitas coisas bacanas em NOSSA história.
Já repeti muitas vezes que Marigo é a pessoa que mais admiro. É amigo, espontâneo, honesto, correto, BOM. Não me vejo casada com outra pessoa que não fosse com Ele. Agora, além de tudo, tem se mostrado um ótimo Pai. A maior certeza que tenho é que Heitor tem o melhor Pai que eu poderia ter “escolhido” para ele.
Não imagino a minha vida sem Marigo. Acho que toda a segurança que tenho para agir e decidir tantas coisas em minha vida, vem da confiança absoluta que sinto por ele.
Claro que temos problemas como todos os casais, muitos inclusive. Vezes por conta da minha constante insatisfação, vezes por conta da passividade que lhe é característica. Mas confio muito no nosso amor, e sei também que não fico de braços cruzados confiando só neste amor... Mesmo não conseguindo as vezes as mudanças que julgo necessárias para nosso convívio, estou sempre em busca delas. De um modo, ou de outro.
Espero que possamos manter o desejo de ambos de estarmos juntos “para sempre”. Que Deus nos dê sabedoria para driblar os problemas cotidianos, e os problemas mais difíceis também. Que possamos nos lembrar do que verdadeiramente significamos um para o outro, e nos mantermos sempre unidos, considerando as características que mais admiramos um no outro.
Meu desejo neste dia é que tenhamos de forma recíproca, olhares de ternura, de tolerância, de respeito, de admiração, por mais 11, 20, 50 anos.
MARIGO: Você é meu Marido e meu Amigo. Acho que não existe chance de manter um casamento se não for dessa forma.
Eu te amo. Hoje, 11 mil vezes mais do que 2000.
Que Deus nos abençoe.

Mulher Maravilha perde pra mim!

Ontem, depois da manhã super-ultra fora da rotina, enquanto eu tentava passar pelo um pouco das roupas, já que tudo não ia dar para terminar mesmo, eu me peguei numa cena muito parecida com as que vivo diariamente:
è    Heitor, na sala, com os bichinhos, quebra-cabeças de bichinhos, dvd do Barney no Zoológico, e o livro sonoro dos animais (ontem foi o “dia dos animais”)
è    Eu, de frente para mesa, ferro de passar, e as roupas: tentava ao mesmo tempo assistir (terminar) o filme: “Desafiando Gigantes”, que uma amiga me emprestou (a propósito, vale muito apena assistir o filme)
è    Enquanto isso, a roupa terminava de bater na máquina, e a carne de cozinhar, no fogão.
è    De vez em quando, paralelo, algo assim:
- Olha Mamãe, o meu cavalo!
- Nossa, Filho! Que lindo!
- Obrigado. (simples assim!!!)
Enquanto isso ia se passando, me lembrei de outro dia, com outra situação parecida:
-> Eu e Heitor “fazendo ginástica”, eu na esteira e ele no simulador (praticamente brincando de balancinho..), enquanto, ao mesmo tempo, assistia um dvd interativo no computador (acho que nesse dia era o Michey Mouse) e, eu, também ao mesmo tempo, assistia um dvd de curso básico de inglês. Entre todo esse “ processo”, vez ou outra, eu dizia:
- Devagar filho, cuidado!
De repente, ouso uma corridinha e o barulho dos passos na esteira o fazem me olhar, e dizer:
- Cuidado Mamãe, cuidado!
rsrsrsrsrsrsrs, muito engraçadinho tomando conta da mamãe!!!
Muitas vezes, vivenciando esses múltiplos papéis, eu me culpo, me condeno, por achar que talvez minha atenção estivesse que ser exclusiva para o Heitor. Pois hoje, acho que vou fazer diferente: vou me dar o direito de me elogiar, e valorizar a minha criatividade em exercer , com dedicação, o papel de mãe, mulher, dona de casa, profissional, pessoa,  enfim, Mulher Maravilha. Acho que só preciso ser mais complacente comigo mesma. Se eu mesma me valorizasse mais, talvez me sentiria mais feliz.
Sempre que olho para o Heitor e o vejo brincando “sozinho”, ele sempre está brincando da maneira como fizemos em algum momento: ou seja, ele repete o que fazemos juntos, ou seja: Nós brincamos juntos! Eu me dedico a ele! Só que parece que eu me esqueço de “contabilizar” esses momentos!
Puxa,  tantos filhos gostariam de ter a Mãe pelo menos por perto, ainda que passando roupas ou fazendo qualquer outra coisa! E tantas Mães gostariam de ver, ouvir ou qualquer coisa do tipo, desde que pudessem trabalhar e ao mesmo estarem perto!
Eu tenho o privilégio de poder conviver com meu filho numa parte do dia, poder escolher o que ele assiste, com que ele brinca... Dar beijos e beijos, ver o “cavalo”, e o “castelo que ele fez pra mim”. Por que eu tenho que me cobrar tanto???
Ps. : Alguém aí se lembra se a Mulher Maravilha tinha família?

Ainda no dia 24...

Aff... (como diria minha comadre-amiga-irmã), o resto do dia foi um caos...
Numa consulta a uma advogada com meu irmão e demorei muito mais tempo do que gostaria.. cheguei no escritório mais tarde ainda que o normal, e a minha mesa estava um caos de papel...
Correrias a parte, para completar o fim do dia, Marigo havia combinado de ir ver um casal de amigos, grávidos, por que ele cismou que ele queria os ver grávidos, e ela já vai ter o Bebê na segunda próxima. Achei inadequado, mas como ele havia combinado, não quis contrariar. O resultado foi que eles se atrasaram mmmmmuiiiiiiitttttttttttoooooooooooo, e nós acabamos não esperando. Heitor dormiu e acordou o ó, ultra enjoado e chorando. Marigo ainda foi a um posto quilômetros de distância para abastecer o carro do meu pai (o nosso estava na oficina) e gás não tem em qualquer posto. Tudo isso por que enquanto esperávamos o casal, acabei ficando chateada por conta de uma bobagem (mas que eu sempre dou um jeito de tornar imenso), e agora, minha cabeça não para de doer...
Por que a gente não consegue manter as coisas/sentimentos/sensações sob controle o tempo todo??????????????
Ah, e ainda estou de tpm. Jesus, quem mesmo inventou essa “coisa”??????????

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

HOJE

Quando comecei com a idéia do blog, a intenção era o foco no Presente,  mas como vou me perdendo no meu dia-a-dia com tanta facilidade (já que estou sempre vivendo o depois, o mais tarde, o que tenho para fazer...), vou tentar mudar a estratégia, escrevendo todo dia, do próprio dia.
Lembro –me de em algum momento da minha última terapia, a terapeuta dizer para que eu prestasse atenção nos detalhes do que eu estava fazendo, tipo, observar a água saindo da torneira quando eu estivesse lavando as louças, para treinar me focar no presente. 
Vou tentar seguir nessa linha de pensamento, assim, falando de hoje (mesmo que mencione algo que já esteja na “mochila” da minha história...)
Acho que hoje é um bom dia para falar, já que estou começando o mesmo totalmente fora da “programação”...
Por partes:
è    Heitor deixou a fralda em março deste ano. Como o processo terminou mesmo em abril, optei por manter a fralda noturna até terminar o frio, por conta da dificuldade em secar lençóis, colchões, no caso de algum escape, mesmo considerando que na maior parte dos dias da semana (digo, das noites), a fralda amanhecer sequinha. Porém, na semana passada, ele disse que não queria colocar a fralda (não quis mesmo, de jeito nenhum), queria dormir de “cuieca”. Não questionei, achei que devia mesmo ouvir o sinal que ele estava claramente me dando, de que era o momento de tirar a fralda noturna. Só disse para ele que nos chamasse, caso quisesse fazer o xixi a noite... E seguimos os dias com a cama sequinha.
è    Ontem, porém, depois da escolinha/trabalho, passamos na casa da minha mãe para ele falar com a Madrinha pela webcan (estamos sem net em casa), e acabamos chegando em casa mais tarde que o habitual, fugindo da “rotina”.  Chegamos, ele tomou o leite, mas, como ainda estava muito agitado, demorou para dormir pedindo mais leite... Fiquei naquela se devia ou não colocar a fralda, mas fui vencida pelo cansaço e não coloquei. Resultado: Hoje, as 05:30h ele acordou, completamente molhado, dizendo que “sujou” a  cobertinha do Brasil (detalhe: a manta não é do Brasil, é do Flamengo, presente do tio Xande...)
è    Papai o trocou, e mesmo achando que ele não dormiria mais, já que já eram quase 6h, e ele normalmente acorda as 6h ou 6:30h, falamos que ele ficasse quietinho, por que ainda estava escuro... Resultado de novo: dormimos os 3, e claro, perdemos a hora.
è    Marigo acordou as 7:30h assustado, pois esse é o horário que ele sai de casa; normalmente levantamos as 6:45h para tomarmos café os 3 juntos...  eu ainda fiquei sonolenta, e continuei deitada já que o Gatinho permanecia dormindo.
è    As oito, levantei. Ajeitei a bagunça do escape na cama do Heitor, arrumei mais algumas coisas.. Pensava todo o tempo: nossa, hoje vai dar tudo errado... horário de almoço, Heitor vai chegar acordado na creche, já que vai acordar tão tarde.. e outros pensamentos dignos de quem tem uma “rotina de horário” toda delimitada...
è    08:30h, tentei acordar o Heitor. Dei vários beijinhos e ele se mantinha sonolento (incrível, por que ele acorda fácil, fácil...) Pensei de novo:  “Se ele está com tanto sono, se já vai chegar na escolinha acordado, se já não vai almoçar direito por conta do atraso, vou deixa-lo dormir até a hora que ele quiser...” Na verdade, como é todos os dias, por que ele acorda cedo por ele mesmo, não por que eu o acorde...
è    E então, aproveitando... (pausa por que ele acaba de chamar pelo Papai...)
è    Voltei: (ia dizer que aproveitando que ele ainda estava dormindo, eu resolvi escrever para o Blog)...
è    É engraçado por que ele primeiro chama o Pai... Cheguei lá e ele estava com a cara mais sapeca desse mundo, escondido de baixo do edredon, daí eu o puxei pelo pé simulando um “susto”, ele: “É você, Mamãe?!” me encheu de beijos (Delicia..............) e depois perguntou: “Cadê o meu Papai?”, rsrrs
è    Já preparei o ‘café da manhã’ e ele está sentado agora mexendo no livro sonoro dos animais. Hoje aqui em casa é dia dos bichinhos... Explico: Já observei que o Heitor se interessa muito mais pelos brinquedos quando eles estão organizados.. se estiver tudo misturado, ele meche meche e não brinca com nada direito. Agora, se a gente pega só “alguns” brinquedos, ele explora muito mais... Então, dividi assim:
Segunda: dia dos números -> pego brinquedos com números, dvds sobre números, livros com números e por aí vai... Terça: das letrinhas; Quarta: dos bichinhos; Quinta: Livre, por que normalmente vou na minha mãe, ou no centro resolver alguma coisa, enfim... E na Sexta: dia das formas (quadrados, círculos e cia...)
Essa foi uma forma que encontrei de variar um pouco, e ele não enjoa das coisas que tem.  Claro que não chega a ser neurótico: se ele resolve que quer brincar outra coisa, ele brinca com a outra coisa..
è    Bem, o fato é que são quase 9:30h e eu preciso parar por aqui.  Tem coisas que preciso fazer e acho que já mandei a rotina para o espaço suficientemente por hoje.
è    Sinto que preciso estabelecer prioridades na minha vida para perder essa sensação de estar sempre insatisfeita e viver reclamando de tudo, viver nervosa...  É muito difícil deixar alguma coisa quando queremos fazer tudo. Por isso, vou tentar ir devagar... É um desafio, mas dar conta de tudo também, é impossível.
É isso.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Day diz: (e eu fico assim, assim....)

Day diz:
vc não sabe como me influênciou neste pouco tempo que estive aqui


vou sair daqui mto mais organizada do que quando entrei mais metodica (no bom sentido) do que era antes

e tbm já pensando no futuro quando eu for mãe e reparar em pequenas coisas
a gente não entende pq algumas coisas acontecem mas eu entendi pq entrei aquipor sua causa^^

e espero sinceramente continuar sua amiga por todos os anos da minha vida
msm longe se vc quiser tbm

Lilian Reis. diz:
aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhnao faz assim comigo!!!!!!!!!!!!!!!!


Day diz:
kkkkkkkkk
tenho que aproveitar os dias que eu estou "sã" e que consigo organizar minhas
idéias para me expressar kk


Lilian Reis. diz:
rs

vc não imagina o quanto estou sentida com sua saída...me sinto protegida com vc aqui, engraçado, mas vc é tao menina, e tao madura... me transmite tranquilidade, bem estar...
confiança...aiai


Day diz:
^^fico feliz mto msm
não por sairmas pq ficamos tão próximas^^aiai msm


Lilian Reis. diz:
eu nao estou entendendo mto bem pq teve q ser tao rapido, mas mesmo assim agradeço a Deus, por que foram poucos meses que pareceram muitos!

A reunião na escolinha!

E então, chegou o momento da reunião!
Foi bem engraçado por que estava me sentindo tão estranha com a idéia da primeira reunião "direcionada" do meu filhote.
A minha pauta era grande (não sei como pude deixar ficar tão grande!!)
Mas vamos por partes:

Quem é o amigo B pro Heitor na escola: é o preferido dele, tão doce quanto, adora dar beijos (é mole?!), gostam das mesmas brincadeiras.. logo, estão sempre juntos. e o que acontece com quem estamos sempre juntos?? nem tudo são flores! pois com quem mais convivemos é que temos as maiores "desavenças"!
A grande diferença é que o Heitor fala mais para se expressar, e o B é mais de gestos...
e
Aí entra a segunda parte, por que o Heitor anda numa fase de não lidar muito bem com o "Não", e o "não" pra ele é tudo que o desagrada..tipo assim: se o amigo não quer brincar com ele, e, tipo levanta a mão, ele chora, chora... o que pode estar fazendo com que ele me diga que o amigo bateu... mas não exatamente bateu, talvez seja: o amigo não quiz brincar/ fazer o que eu queria...

Terceira parte: realmente ele tem choramingado muito todas as vezes que não é protamente atendido... A professora e a diretora disseram que essa fase é assim mesmo, pois eles estão passando de Bebês para garotinhos, então, quando é conveniente, inconscientemente eles se utilizam das ferramentas de Bebê... Pode ser chorar, fazer birra, se jogar, no caso dele é chorar... alguns batem, em meio a essa mudança de fase!

E a mordida???
Então, professora garante que o Heitor não reclamou de nadica de nada (e olha que ela disse que ele reclama sempre, quando é contrariado)... e ela também não viu nada demais.... ela acha que eles podem ter "brincado", de uma forma que o Heitor não tenha se incomodado.... enfim... a conversa estava sendo tão tranquila, e elas me passaram tanta confiança, que sinceramente: acho que não deve ter sido nada mesmo...

Meu maior medo era o B ser aquele tipo de garoto mandão, que estaria intimidando o Heitor, a ponto de deixa-lo calado, triste, chorando, com medo, sei lá, algo do tipo. Mas pelo que elas disseram do amigo, e também pelo que eu pude perceber no dia da festinha da quadrilha (eles brincaram naturalmente de bola e outras brincadeiras...), ele não é esse menino bravo...

Elas disseram que o Heitor faz todas as atividades da escola normalmente, só não é de brincadeiras tipo correr, ele gosta mais de livros, jogos, brincadeiras calmas... (acho que é resultado de nossas brincadeiras em casa!). Disseram que ele é o tipo que termina suas atividades e até ajuda os amigos... que observa quando os amigos estavam fazendo "errado", que conversa com os coleguinhas e até conta estórias! rsrsrsrs

Ah! E quanto a cadeira do pensamento e o "cupi", a professora disse que um faz, acaba desencadeando o outro a fazer, e que ela corrige para mostrar que não está certo, mas na maioria das vezes o "ato de cuspir" é mais uma brincadeira do que uma briga...
Até por que, depois eu fiquei pensando: pra cuspir na hora de escovar os dentes é uma dificuldade, como é que ele ia saber cuspir no amigo?????

Quanto ao bruxismo elas disseram que pode ser passageiro, (depois eu li num artigo que é comum acontecer com crianças até 4 anos de idade), mas é para a gente (casa e escola) irmos interagindo para acompanhar.. de qualquer forma, vou leva-lo ao dentista e saber o que ele me recomenda!

Aproveitei para perguntar por que até hoje ele diz que não quer ir para escolinha, e ainda chora quando fica lá acordado, mas elas disseram que é assim mesmo... que ele só chora até eu passar pela porta, depois fica bem, tranquilo... e que ele ainda associa que ficar na escola significa ficar sem a gente, e mesmo que ele goste da escola ele prefere ficar conosco!

Perguntei sobre o que dizer quando ele me contar que o coleguinha bateu: elas disseram que eu devo dizer que o amigo não pode fazer isso, que é para ele falar isso para o meu amigo, dizer que amigos devem ser carinhosos, dar abraços, serem legais... (jamais dizer que é pra bater também, viu Pai????)

Enfim, fiquei MUITO tranquila, graças a Deus!
Elas falaram que o Heitor é muito inteligente, que fala tudo, que entende, que faz as atividades, pede licença, por favor, desculpas... enfim, fiquei toda orgulhosa, claro!

Mas, sinceramente, não faço questão que o Heitor seja o mais inteligente, o mais aplicado, o melhor da turma, só não quero ele pelos cantos, tristes, intimidado, quero que ele aproveite os momentos na escola, que aprenda, que se divirta, que seja uma criança feliz, acima de qualquer coisa!

Nem preciso dizer que a reunião durou 1 hora né?!
rsrsrs
mas cheguei em casa com outra cara!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Com filho é assim, cada dia uma novidade, cada dia um desafio!

Ontem Heitor veio dizer pra gente que a Tia (Professora), colocou ele no cantinho do pensamento... achei muito engraçado por que ele ainda não havia mencionado o tal “lugar”...
-Mas por que filho? O que foi que houve?
-Por que eu “cupi” no B... (amigo)
Aff... quase tive um troço! O Heitor é uma criança muito calma e doce, não consigo sequer imagina-lo fazendo isso... Mas...
Ocorre que há alguns dias, ou semanas ele sempre entra no carro reclamando que o B...  bateu... Confesso que não estava dando muito bola, achei que fosse só uma mainha, e, como não estava vendo nada demais nele (marcas ou outros..), fiquei tranqüila.
Porém, em nossa última consulta de controle no início do mês (e agora a Madrinha dele vai me matar por que eu ainda nem comentei isso com ela...........), mencionei sobre o ranger de dentes (bruxismo) que de uns 3 meses pra cá aumentou demais, chegando ao ponto de estar deixando os dentinhos inferiores tortinhos... O pediatra me perguntou como estava na escola, e além disso se havia acontecido algo que pudesse ter refletido no emocional dele...
Logo me lembrei das reclamações e também de dois fatos fortes que aconteceram exatamente neste período, que foram a internação do Padrinho (meu cunhado), e também da perda da minha gravidez...
Claro que me senti a pior das piores, pois: Primeiro -> desconsiderei algo que ele estava me falando, me mostrando, e eu menosprezei.. por que?? Por que ele é criança??? Mas isso não devia ser um motivo ainda mais forte para eu procurar saber do que se tratava???  Segundo: como pude permitir que os acontecimentos exteriores o afetassem de forma a deixa-lo agitado, nervoso, ansioso...
Bem, culpas a parte, pedi uma reunião na escolinha para conversar sobre o comportamento do Heitor por lá, bem como saber da relação com os amigos, principalmente com o B.. Está em standy by a segunda parte da questão, pois queria primeiro conversar com a pedagoga da escolinha, já que eu só tenho o Heitor, e eles estão habituados a se relacionar com várias crianças, então, poderiam me orientar... Dependo da conversa, talvez eu tenha que procurar uma psicóloga , e, com certeza um dentista...
Ainda não haviam marcado a reunião que pedi,  e na sexta-feira última, me chega o Heitor em casa com uma marca de mordida na bochecha.... Puxa vida, fique “P” da vida! Por causa da mordida? (não, exatamente), mas por não terem me falado nada a respeito....  Perguntei pra ele o que havia acontecido, e ele, na lata: - o B.. me mordeu...
Fiquei brava! Na segunda, assim que chegamos, reiterei a solicitação, por que não queria conversar só com a professora ou só com a Diretora/pedagoga.. queria conversar com as duas juntas..
O encontro ficou marcado para hoje, ao fim do dia.. Estou ansiosa...
Agora, não sei se estou sendo protetora, mas com todos esses relatos, Heitor deve, ou não deve ter tido motivos para “cupir” no “amigo”?????

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Confusões de uma mente humana... "comentários do post da Si"

Lendo este seu post, me veio o pensamento de que como as coisas podem ser tão boas, quando não são as nossas coisas?!Como podemos dar tanto valor aquilo que não temos (independente de ter tido, ou de nunca ter tido...), o grande lance é não estar conosco naquele momento.
Como podemos ser tão desapegados das circunstâncias BOAS (por que as ruins a gente não deixa de valorizar)?
Sempre pensamos no que poderia ter sido, em como poderia ser, mas sempre relacionados a algo distante, meio que impossível...
Mas acho que já entendi o por que...
É que com o que não temos, nada pode ser feito, e a responsabilidade deixa de ser nossa, mas olhar para o presente e ver as possibilidades boas e ruins, e o quanto o percentual de nossas atitudes é grande para que as mudanças aconteçam, é algo extramente difícil de reconhecer.
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Uma outra percepção totalmente pessoal diz respeito ao exemplo do “casal mudo”... Quando alguma coisa que alguém importante disse se profetiza, aquele acontecimento, mesmo que não seja tão importante, se torna gigante... Bom para refletirmos? Sim, claro. Mas precisamos direcionar o rumo dos pensamentos para que eles sejam proveitosos, e não, esmagadores... Não podemos permitir que um momento estranho seja o resumo de nossas vidas... Eles tem sua importância, mas não são nosso retrato. Não sozinhos...
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Preciso fazer uma outra observação... voltar ao passado, voltar e fazer diferente não creio que seja o seu sonho... é dar demasiado valor aos questionamentos, incertezas e inseguranças... Seu sonho é ser feliz.
E por isso todas as decisões de estar aí, deixar o seu ídolo,  pois se você decidiu assim, foi por que não estava se sentindo completa, e pontos muito negativos pesavam sobre continuar como estava...Só que depois que a gente decide, parece que esquece o que nos levou a agir daquela forma, e o saudosismo, típico de nossa personalidade, só traz de volta os bons momentos, como se tudo fosse perfeito e a gente tivesse sido idiotas em mudar tudo...
Você não é idiota, nós não somos... Você está em busca de paz, e não do passado. Esta paz está dentro de nós e não em qualquer outro tempo, seja ele passado, presente ou futuro... Olhar para dentro de si (continuar olhando, na verdade), se lembrar dessa imensidão que é o nosso universo interior... se lembrar que ele não nos trai, nem nos confunde, apenas nos envolve, quando permitirmos, é o que traz a felicidade... Acho que meu resumo para felicidade é consciência.. Consciência de grandeza, de eternidade... Mas a gente se esquece fácil disso...
Espero que possamos sempre, nos lembrar desse Universo precioso, no qual Deus se encontra, pronto para nos proteger das nossas loucuras...

Ainda sobre Serenidade

Serenidade significa paz.

No Evangelho de João, capítulo 15, versículo 27 Jesus nos deixou sua paz dizendo:
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

Conta uma lenda que um rei desejando saber qual era a receita da felicidade mandou chamar um sábio que lhe deu um livro com apenas duas páginas, dizendo:

- Neste livro está inserida toda a receita para a felicidade e o resumo de toda a sabedoria. Quando estiveres aflito, desesperado, pressionado pelo mundo, não encontrando o caminho a ser percorrido abre este livro e leia a primeira página apenas. Assim também, quando estiveres sentindo a necessidade de compartilhar sua alegria e felicidade com o mundo, em função de seus sucessos, abre o livro e lê a segunda página.

Assim foi feito. Certa ocasião, o rei encontrava-se encurralado em batalha com o país vizinho, prestes a perder tudo o que tinha, colocando em risco a sorte de seu povo.
Não sabendo o que fazer, lembrou-se do sábio, pegou o livro e leu a primeira página. Lá estava escrito: "Isto passa!"
Enchendo-se de esperança, o rei conseguiu recuperar-se de seu estado depressivo, trabalhou com afinco, deu a volta por cima da adversidade e conseguiu superar a situação, voltando a trazer harmonia para seu povo.
Quando estava feliz por ter conseguido vencer e resgatar a prosperidade de seu povo, desejando compartilhar sua alegria com todos à sua volta, lembrou-se do sábio, pegou o livro e leu a segunda página. Lá estava escrito: "Isto também vai passar!"

Assim também são as coisas do mundo, não estão sob o controle ou domínio dos homens. Tristeza, felicidade, sucesso, fracasso, alegria, tudo passa, tudo se modifica.
Aquele, entretanto, que coloca seu ponto de vista nos valores espirituais, adquire a paz que o Cristo nos deixou.
Isto porque, do ponto de vista espiritual não existem problemas, mas oportunidades de aprendizado e conquista. As coisas do Espírito estão sob o controle de cada um, sendo a vida um conjunto de lições a serem aprendidas.

A luta do homem é para vencer a si próprio, domando suas más inclinações e suas tendências inferiores.

Não existem perdas, pois como o Espírito não regride, se ganha sempre.

Ao nos deixar sua paz Jesus nos aconselhou: "Não vos ponhais inquietos pelo dia de amanhã. A cada dia basta o seu mal"(Mateus: 6-34).

A paz espiritual não significa a ausência de problemas ou de obstáculos, mas o reconhecimento de que esses são nossas oportunidades de aprendizado e de iluminação interior..Tudo começa, pois, pela aceitação de si mesmo, pelo conhecimento de si próprio, pela luta para vencer a ilusão do orgulho, a vaidade, o egoísmo, o apego e pela decisão de caminhar vivendo as experiências do mundo com sabedoria.

A felicidade não é um ponto de chegada, não é um momento fugaz, mas a oportunidade de percorrer o caminho continuamente. Cada instante da vida é, pois um momento de felicidade quando trazemos a paz no Espírito.

Para finalizar, a Oração da Serenidade, completa, que claro, não poderia faltar neste post:

Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma da outra – vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar a paz, considerando o mundo pecador como ele é, e não como gostaria que ele fosse, confiando em Deus para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade.

Serenidade

Estes dias me peguei desejosa de ter uma palavra que fosse capaz de resumir todas as coisas/sentimentos  importantes para mim, e que se eu pensasse em tal palavra eu conseguisse me reconectar com uma vibração saudável, leve, feliz....

Pensei em ALEGRIA, FÉ, PAZ, DEUS, BOM HUMOR, enfim, muitas palavras, mas não percebia nelas o resumo que eu queria trazer para tal...

Me veio Serenidade... E daí senti uma Paz, uma Alegria, me lembrei da Presença de Deus, e achei que era essa a minha palavrinha mágica.

Achei um artigo com algumas citações interessantes, que me fizeram bem em ler, que eram como se compreendem-se como tenho me sentido por esses dias...

Fiz um resumo desse artigo considerando as palavras que me renderam bem-estar, quase como que como uma oração:

Pode ser difícil enxergar o caminho para a serenidade, quando problemas demandam nossa atenção.
Através da oração e da meditação, Deus ajudará você a descobrir bênçãos e alegria nas horas mais difíceis.

Existe um antigo ditado que diz: "A maioria das pessoas são quase tão felizes quanto decidem ser".

Deus prometeu  nos amar, e realmente nos ama.
O universo está repleto da sabedoria de Deus.
O poder de Deus desponta no vento e na chuva. A beleza divina resplandece nas flores, nos pássaros, nas nuvens. O mistério ocupa as noites estreladas. A presença de Deus sempre nos rodeia, mas precisamos ter tempo para ficar em silêncio e sentir a serenidade.

Em nossa vida cotidiana, muitos de nós "esquecemos de respirar". Concentrar-se na respiração é um dom natural e restaurador para nós mesmos. Quando inspiramos e sentimos o ar preencher nosso corpo, vêm à nossa memória as bênçãos que recebemos todos os dias. Expirando lentamente, sentimos dissiparem-se nossas tensões. Experimentamos a calma, o bem-estar e uma profunda união com a vida toda.

O equilíbrio da vida é evidente para onde quer que olhemos na natureza. Deus cuida de cada membro da criação - dos lírios do campo aos pequeninos pardais. Entendendo esse amor poderoso e transmitindo-o às pessoas ao nosso redor, nós redescobrimos a paz da serenidade.

È tolice comparar sua idéia de serenidade à de sua mãe ou às de seu melhor amigo ou à idéia de quem for. Você pode descobrir sua serenidade pessoal - o sentimento natural de paz e bem-estar que nos faz resplandecer de alegria.

Diz a Bíblia: "Há um momento para tudo e um tempo para todo propósito debaixo do céu". Muitas vezes, porém, nossos projetos humanos não parecem coincidir com o plano de Deus para nossa vida. Quando pedimos a Deus para nos ajudar com nossas obrigações, nossa família, ou nossa fé, geralmente queremos um quebra-galho ou uma resposta fácil. Todavia a serenidade e a paciência caminham lado a lado. Peça a Deus para ajudar a esperar com paciência e com fé pela orientação sobre suas indagações, dúvidas e orações. As respostas virão a tempo - no tempo de Deus. Enquanto isso, ame as indagações.

"Na infância, o que se ouve ou o que se vê não sobe para o cérebro. Desce para o coração e aí fica escondido." (Humberto de Campos)

Precisei parar todas as coisas que estava fazendo para fazer este registro. Tudo isso por que trata-se de um elogio, de um elogio a mim mesma, e mais: um elogio a mim  mesma como Mãe.
Como isto é algo raríssimo de acontecer, já que estou sempre me cobrando, me culpando, me punindo, me sentindo a última das últimas, achei que eu merecia fazer este registro, para que eu possa me lembrar algumas vezes que me senti uma boa Mãe.
Hoje (domingo) foi noivado e aniversário de uma prima, e a comemoração foi um almoço/churrasco. O Heitor havia dormido muito mal a noite, e bem na hora de sairmos ele dormiu. Como ele já havia dormido mal, e no sábado não havia tirado a soneca rotineira de uma hora, ele estava bem cansado; por isso, optei por ficar em casa com ele até que acordasse, pois sabia que se levasse ele dormindo para o carro, o entra e sai, e tira e coloca em outra cama, num outro lugar, ia acabar fazendo com que ele não dromisse direito e isso o deixaria esgotado.
Mas na verdade o registro nem é exatamente por isso: depois que ele acordou e nós fomos, levamos vários brinquedinhos, tintas para pintar a pele, bichinhos, quebra-cabeças entre outros... e eu estava observando que todas as crianças da festa vieram para  brincar com as coisinhas do Heitor: isto por que só o Heitor tinha levado brinquedos.... 
Eu sempre procuro fazer com que o Heitor seja a prioridade do domingo. Isso por que durante a semana eu já sacrifico tanto o tempo com ele, por conta das milhares de coisas que temos, então, mesmo que o programa seja de " adulto", eu faço de tudo para transforma-lo num programa para ele. E hoje, com todas as crianças mechendo nas coisinhas deles, eu pude observar que as Mães não tem muito esse hábito (algumas, claro). E, eu não sou uma delas.
Sou uma Mãe que se preocupa com o momento do meu Heitor, em fazer com que ele se divirta, se sinta alegre e feliz. Com a história das tintas para a pele, eu acabei servindo daquelas "artistas" que pintam rostos de crianças em festas (coitadas das crianças por que de artista eu não tenho nada, sou ruim pra caramba com os desenhos), mas, ainda assim, as crianças fizeram até fila pra que eu desenhasse em seus bracinhos (claro que eu não tive coragem de expo-las pintando os seus lindos rostinhos... rsrrsrsrs), mas foi bem legal. Mais engraçado era o Heitor todo bobo, querendo que a Mamãe dele (minha mamãe!!ele dizia), fizesse todos os desenhos possíveis nos bracinhos dele!!! Eu até tentei tirar umas fotos, por que eu achei que valia apena, mas a pilha da minha querida máquina resolveu acabar de vez e não deu pra nenhuma... Mas ficou registrado na minha memória, e tenho certeza, no coraçãozinho do meu Amor!