Características de Fotos

Ultimamente ando meio esquisita e estou sem inspiração para escrever. Talvez por que eu não esteja muito interessada em colocar pra fora coisas que nem mesma eu estou querendo olhar...

Essa semana revelei algumas muitas fotos que estavam por ser reveladas há algum tempo... Adoro fotos, mas gosto das reveladas, no album, não sou muito fã das fotos no computador..
Como eram fotos antigas, de 2008 pra cá, fiquei com aquela sensação melancólica de que antes era mais feliz que agora (como se fosse possível mensurar felicidade)...
Depois, pensei: "Deve ser por que a gente só tira fotos de momentos felizes, sorrindo... ninguém tira foto de momentos em que está se sentindo triste, deprimido..."

Agora por exemplo, como seria tirar foto dessa angustia?!
Sei lá...

Talvez seja melhor não escrever mesmo nada por esses dias...

Eu preciso... tanto, tanto.........

Eu não quero ter razão, eu só quero estar em paz...

Eu não quero ser a melhor, eu só quero estar tranqüila...

Eu não quero dar conta de tudo, eu só quero estar feliz fazendo o que quer que seja...

Eu quero falar baixo, falar com calma, com serenidade, e com alegria!

Eu quero parar de correr como se estivesse com um prazo contado para o não sei o que, para chegar não sei onde....

Eu quero a minha vida devagar...

Eu quero sentir o sabor dos meus dias, da minha saúde, do meu emprego, dos meus amigos, da minha família...

Eu quero desfrutar mais e mais do presente divino que é meu filho!

Da generosidade, bondade, carinho do meu esposo...

Eu quero me “deliciar” com as “desobediências” do meu filho, com suas sapequices, com sua inteligência, sem achar que preciso todo o tempo estar tomando conta de mim mesma para não errar (como se isso fosse possível, de algum modo...)

Eu quero perceber os meus movimentos, meus gestos, minhas palavras, minha respiração...

Eu quero a calma nos meus dias...

Eu quero a felicidade que está aqui, agora, ao meu lado, sem que eu precise fazer esforço algum para busca-la, por que ela já está aqui.......... aqui, do meu ladinho...

Eu quero, tudo o que eu posso... tudo o que não depende de ninguém a não ser eu mesma....

Por favor Eu!!! Me dê isso que eu preciso....

Por que eu preciso tanto, tanto....

“Bate mamãe, bate aqui no meu bumbum”...

- Pulando igual a um macaquinho na cama enquanto eu tentava “peloamordedeus” terminar de seca-lo para colocar o pijama:

- Filho, vc quer sossegar ou quer levar uma palmada??

De bruços, de cuequinha (eu já tinha conseguido colocar pelo menos a cueca...), ele diz:

- “Bate mamãe, bate aqui no meu bumbum”...

E a mãe, desorientada, com vontade de morder aquela “bundinha de hambúrguer”, fiquei sem entender muito bem se ele estava brincando comigo, ou se estava mesmo era me desafiando...

Na dúvida, achei melhor fingir que não tinha escutado nada daquilo, e corri pro banheiro para guardar a bagunça do banho, e morrer de rir, é claro! Dele, e do meu desconcerto!!!!

***

Essa semana Heitor resolveu "acabar comigo"... De novo, na luta para colocar a roupa, afinal, ele adora ficar "PELUDO" (Corre por todos os lados dizendo: Olha mãe, eu tô peludo, eu tô peludo...!!!), mas voltando, me viro pra ele e digo:

- Filho, a mamãe não está brincando, quer vir colocar essa roupa??

Ele me pega pela bochecha 'beliscando' e diz olhando dentro dos meus olhos:

- Não Mamãe? Não tá brincando?? Tá falando sério???

Tem jeito???????????????????????

Estou pensando nele, ou em mim mesma?!?!

O fim de semana foi cheeeeeeeeioooooooooo, e hoje estou me sentindo cansada!

Ainda bem que tem feriado na quarta, pra quebrar a semana!

No sábado, depois da aula, ao contrário do que me programei, acabei indo para casa da minha mãe, ao invés de ir para minha fazer meus “serviços” de casa, e só saí de lá quase nove da noite!!!!!!! A sogra da minha irmã foi fazer um empadão (delicioso por sinal) e ficamos por lá até ficar pronto...

Ontem, conseguimos comemorar 03 aniversários diferentes!

è    Fomos a um churrasco surpresa da amiga da minha irmã (minha xará), muito mais para estarmos com a minha irmã e meu cunhado, mas acabou sendo bom. Foi muito legal ver o Heitor se interessando por brincar com um menininho uns 3 anos mais velho que ele. Pensei: “Nossa, como meu Bebê está grandão!!!!”

è    Depois fomos a casa da comadre do Marigo, conhecidos muito antigos estavam lá. E de novo, meu gatinho brincando com amiguinhos maiores e interagindo como se não existisse diferença de idade.. Mais engraçado quando o filho do nosso amigo (que deve ter uns 7 anos no máximo), chegou pro Marigo perguntando se podiam levar o Heitor no pula-pula que estava na praça (que ficava há uns 10 minutos de onde estávamos)... Falou assim, normal, tranqüilo, como se não tivesse nada demais neles (igualmente crianças), levar um menininho de menos de 3 anos! Aff, tive que rir da cara que ele fez de desentendido, quando, claro, não permitimos...

è    E, para finalizar, fomos na casa da cunhada do Marigo por que também era aniversário dela. Nessa hora, Heitor mais que se esbaldou com o primo (só 21 dias mais velho) e todos os brinquedos que ele tem (diferentes do dele... que podia até ser praticamente igual, mas era diferente, por que não era dele)!

O resultado disso foi que chegamos em casa praticamente nove da noite (odeio chegar em casa no domingo depois das 18h...) 21h pra mim, no domingo (e quase todo dia da semana também), é hora de já estar deitadinho, ajeitadinho, encolhidinho, descansando... E conseguir manter o Heitor acordado para o banho, foi uma luta!

Sou muito chata pra sair de casa. Principalmente depois do Heitor... Gosto de fazer somente coisas que eu tenha certeza de que ele irá se divertir. Confesso que fiquei desanimada (e resmunguei) de ter tantas coisas pra fazer no domingo, e que eu achava que só com o primo, é que o Heitor teria vez...

Me enganei, por que ele se divertiu por onde passamos (e a Mamãe aqui também providenciou com que tivesse um brinquedo ou um livro, ou uma massinha, em cada um dos lugares) e ainda teve oportunidade de brincar com crianças que não estão no dia-a-dia dele.

Preciso aprender a ser mais flexível e menos crítica com as pessoas. Reconheço que estou sempre pronta a “apontar” um defeito, por pura intolerância.. Com isso, muitas vezes até me sinto sozinha, por que claro, “quase ninguém” “serve”... Quem estou pensando que sou mesmo????

Vou procurar me perguntar se de fato estou pensando no Heitor, ou se estou “usando-o” para não fazer algo que na verdade sou eu mesma que não quero fazer.

Claro que existem situações e situações. Mas deve ser para isso que existe o termo: “bom senso”, não é mesmo!?!?!

Boa semana!!!