sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sou Brasileira, não desisto nunca...

 

Bem, depois de dois Post's que me deixaram um tanto quanto tonta, ainda sim estou tirando forças do "útero", como diz uma amiga, para poder relatar as 3 coisas Boas do dia (antes que meu psicólogo desista de mim), e também para não dormir com a sensação esquisita que as constatações anteriores acabaram me causando. Vamos lá, são elas as razões de um dia importante:

1. Heitor disse várias vezes ao dia que me ama (Ele é maravilhoso!)
2. Fui no horário do almoço, num Espaço Herbalife que abriu no prédio onde trabalho, e conheci um senhor bacana, que contou umas experiências, e no final da "refeição", fez uma espécie de 'transmissão' de energia, desejando coisas boas. Senti uma energia muito forte nesse momento.
3. Fiz avaliação do dia. Refleti. Pensei. Analisei. Dei banho no Heitor (esses dias estava tão abatida, que Marigo estava por conta). 

Enfim. É isso.
Dr. R.B. não desista de mim!

"CASTAS"

Sei que quase todas as pessoas do Brasil e do mundo (senão todas), tem problemas com dinheiro. Por isso, dizer que este é um problema para mim parece clichê. Mas o fato é que tenho uma enorme relação mal resolvida com este Ser, desde há muito tempo, pra não dizer desde sempre.

Hoje, por acaso, estava relendo um e-mail de julho de 2008, que escrevi para uma amiga, tratando de diversos assuntos, inclusive dinheiro, e percebi o quanto essa questão é presente e mal resolvida na minha vida. Acho que trata-se do MAIOR e mais difícil problema que tenho, pois parece-me que por conta dele, MUITOS outros problemas se fazem presente. Mentiras, desculpas, apreensões, GRANDES problemas com meu casamento, enfim...

Fiquei pensando até onde os meus atuais problemas psiquiátricos/psicológicos tem causas e/ou consequencias nesta questão. Mas de qualquer forma, o que isso importa a essa altura do campeonato?

Eu sofro muito por que me sinto confusa na minha realidade financeira. Quem eu sou, o que posso ter, onde posso ir... enfim, como se eu tivesse que determinar a que classe social eu pertenço, e dela não pudesse "sair"... como se fosse aquela coisa de antigamente onde as classes não se misturavam...
Que estranho...
É a primeira vez que isso me ocorre... Essa coisa de querer ter que definir (como se existisse algo de definitivamente definitivo na vida...) (e eu já disse tanto que nada na vida é definitivo...)

Eu, com minhas necessidades de "organizar" tudo, quero me colocar numa prateleira específica, com uma etiqueta detalhada, num móvel determinado, em uma sala apropriada.
 

Nossa...
Essa constatação me deixou exausta.
Que sensação estranha essa de perceber que minha "mania" de identificar, etiquetar, organizar, posicionar, vai tão além do que eu poderia supor de já ser além do normal.

Sessão de auto-terapia muito além de tantas outras...
Estou cansada.
E assustada. Pra não dizer APAVORADA.
Eu que achei, quando comecei, que escreveria sobre o "maior problema da minha vida (dinheiro)", percebo que há um grande problema, muito mais presente do que em algum dia eu já havia percebido.


Quebra-cabeça

Hoje, depois de alguns dias me sentindo muito mal e travada, reiniciei um processo intenso de pensamentos e avaliações que acabaram me deixando cansada, confusa e nem sei que outro nome dar. Como são pensamentos que julguei muito importantes, fui anotando ao longo do dia, para não perde-los, já que trabalhando não dava para dar seguimento a eles, nem permitir perceber até onde eles iriam chegar (se é que iriam chegar a algum lugar...)

Assim, acho que vou registra-los aqui, de forma a tentar, em algum momento, montar esse quebra-cabeça (mesmo tendo certeza absoluta de que isso jamais será possível)...
 

Numa "peça", durante o dia, pensei que queria pensar (pensei que queria pensar????), é, é isso mesmo: queria pensar, e SENTIR palavras que me deixariam num estado de CALMA, PAZ, TRANQUILIDADE, DESPREENDIMENTO... Para isso, lembrei dos "Hippies", e daquele jeito todo despreendido e "largado" que eles vivem.... Sinceramente, acho que jamais consegueria ser tão desprogramada, mas pensar em pessoas que vivem neste estilo me tráz um estado "zen", e uma vontade de ser assim: Zen...

Agora, estou percebendo que registrei muitos pensamentos completamento diferentes e não estou conseguindo encontrar meios de encaixa-los aqui... Acho que peguei "peças" muito distantes umas das outras... Que estranho...

Acho que vou iniciar um outro post para não ficar tudo TÃO mais confuso...

Para finalizar este, entretanto, vou citar algo que percebi hoje (e pelo visto está se confirmando agora, enquanto eu tento organizar os pensamentos do dia): ESTOU COM UM TREMENDA DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO.

É isso.

Momentos....

"Pai, Meu PAI do Céu, eu quase me esqueci que seu amor VELA por mim!
QUE SEJA SEMPRE ASSIM.
Mas LIVRAI-NOS de todo o mal, e não ME DEIXEI CAIR EM TENTAÇÃO."

Nestes dias em que me sinto desesperada e só, o maior sentimento depois da raiva de mim mesma por me sentir assim, é o de "medo". Medo por achar que serei "castigada" por não agir corretamente sempre. Incrível como o castigo é uma coisa ruím. Negativa. Ao invés dele me impedir a agir "incorretamente", ele só me bloqueia a sair do buraco quando me sinto dentro dele.
Preciso repensar essas questões na educação do meu filho...

Enfim, é tão difícil alcançar a capacidade da misericórdia e do perdão de Deus, que isso me imobiliza e impede de aceitar o seu Amor. Talvez por eu ser tão exigente e crítica, fique ainda mais difícil achar que Deus possa ser generoso comigo, já que não sou nem com o próximo (com os meus julgamentos) nem muito menos comigo mesma.

Bem, este não seria o melhor momento para estar me analisando. Mas é que por um momento senti a presença de Deus tão próxima que quis segurar em suas mãos com toda minha força para poder conseguir sair desse ciclo de tristeza, angústia e medo.

Senhor, tente piedade de mim...
Tu conheces o que se passa no meu coração de forma que eu nem tenho idéia... Acredito que sua "avaliação" não é mesquinha como a minha. Por essa razão eu lhe IMPLORO: me faça olhar o mundo, os meus dias, as pessoas, com um olhar diferenciado... com um olhar Divino... Amém. Que assim seja. Todos os momentos...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Do Blog: 'Doutrina espírita, espiritismo'

Ilusão do Reflexo.


Um rei tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes.

O colar foi roubado e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrar.
Alguém disse que um pássaro poderia tê-lo levado, fascinado pelo brilho.

O rei então pediu a todos que voltassem a procurá-lo e anunciou uma recompensa de $50.000 para quem encontrasse.

Um dia um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um rio ao lado de uma área industrial.

O rio estava completamente poluído, sujo e com um mau cheiro terrível.

Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no rio e quando olhou viu o colar de diamantes.

Decidiu tentar pega-lo de forma que pudesse receber os $50.000 da recompensa.

Pôs sua mão no rio imundo e agarrou o colar, mas de alguma forma o perdeu e não pegou.

Tirou a mão para fora e olhou outra vez e o colar estava lá, imóvel.

Recomeçou, desta vez entrou no rio imundo, emporcalhou sua calça e afundou seu braço inteiro para pegar o colar.

Mas estranhamente, ele perdeu o colar novamente!

Saiu e começou a ir embora, sentindo-se deprimido.

Então, outra vez ele viu o colar, bem ali. Desta vez ele estava determinado a pega-lo, não importava como.

Decidiu mergulhar no rio, embora fosse algo repugnante de fazer, tal a sujeira do rio e seu corpo inteiro tornou-se imundo. Mergulhou e mergulhou e procurou por toda a parte pelo colar, mas fracassou novamente.

Desta vez ele ficou realmente aturdido e saiu sentindo-se mais deprimido ainda já que, sem conseguir pegar o colar, não receberia os $50.000.

Um velho que passava por ali, o viu e perguntou-lhe o que estava havendo.

O rapaz não quis compartilhar o segredo com o velho, pensando que o velho poderia tomar-lhe o colar, então recusou-se a explicar a situação para o velho.

Mas o velho pôde perceber que o rapazinho estava incomodado e, sendo compassivo, outra vez pediu ao rapaz que lhe contasse qual o problema e ainda prometeu que não contaria nada para ninguém.

O rapaz reuniu alguma coragem e, como já dava o colar como perdido, decidiu pôr alguma fé no velho.

Contou sobre o colar e como ele tentou e tentou pegá-lo, mas não conseguia de maneira alguma.

O velho então lhe disse que talvez ele devesse tentar olhar para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o rio imundo.

O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore.

Tinha, o tempo todo, tentado capturar um simples reflexo do colar.

A felicidade material é exatamente como o rio poluído e imundo; porque é um mero reflexo da felicidade verdadeira no mundo espiritual.

Não alcançaremos a felicidade plena que procuramos na vida material, não importa o quanto nos esforcemos.

Em vez disso, devemos “olhar para cima”, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, e parar de perseguir o reflexo desta felicidade no mundo material.

Esta felicidade espiritual é a única coisa que pode nos satisfazer completamente.
(autor desconhecido)