sexta-feira, 11 de março de 2011

01 ano de outro dia importante na minha vida

A minha história é cheia de datas interligadas. Eu acho isso o maior barato!
E, com o dia 11 de março não foi diferente.

Em 2010, depois de passar o ano de 2009 sem trabalhar fora (afinal, eu planejei isso desde que descobri que estava grávida, de que trabalharia em casa, e que cuidaria do meu filho eu mesma; creche? nem pensar...) então, voltando a 2010, percebi que pelo bem geral da nação, era melhor que eu voltasse ao mercado de trabalho. Mais um parêntese (sempre, desde 14 anos, trabalhei fora, e ficar em casa de “Amélia” (por favor, entendam o que quero dizer), foi MUITO difícil), então, depois de não aproveitar em nada esse período, retomei meus contatos para então trabalhar.

O meu maior desejo na ocasião, era que eu conseguisse um emprego em um período integral, que me permitisse, em um outro período, estar com o Heitor. E, trabalhei um mês com um amigo da faculdade, de 14h as 18h. Depois deste mês, meu antigo (agora atual) patrão, me chamou para voltar ao escritório em que trabalhei até meu último mês de gestação, e, devido as circunstâncias logísticas e coisas e tal, topei voltar, já que ele também concordou, apesar da carga horária ter aumentado um pouco em comparação do escritório do meu amigo, que eu ficasse na parte da manhã em casa.

Hoje trabalho de 12h30m as 18h30m. São seis horas bem puxadas, mas que são importantíssimas para justificar os dias difíceis em que deixo o Heitorzinho na creche e ele chora, chora, chora... e eu lembrar que não é o dia inteiro.
Bem, se eu for relatar agora a experiência voltar a trabalhar/deixar Heitor na creche, fico até....... e não vai dar. Num outro momento faço isso, até para poder me visualizar e entender/aceitar melhor o todo.

Como tenho certeza de que me sinto feliz trabalhando, quero mais uma vez agradecer a Deus, ao Universo, a Vida, a oportunidade de (mesmo as vezes não sabendo conduzir) estar com meu filho na parte manhã, dando banho, almoço, brigando, brincando e participando da vidinha dele que está voannndooooooo.
Obrigada, obrigada, obrigada (mesmo que as vezes meus comportamentos demonstrem uma certa ingratidão... mas estou melhorando.... só não dá pra ser em um passe de mágica....)


Bom fim de semana.
Lilian.

Um comentário:

  1. Acho que é importante que a mãe esteja feliz para que seu filho também seja feliz, Lilian. Não adianta passar o dia inteiro com o filho, mas infeliz por estar em casa. O trabalho aumenta a auto estima da mãe, o filho sente e tudo vai melhor. Que ótimo que conseguiu trabalhar apenas seis horas! Por mais puxado que seja, vale a pena, não?
    Eu ainda trabalho em casa e confesso que o dinheiro faz falta. Ainda não consegui me separar mais que quatro horas da pequena para isso, então, por hora seguimos assim. Mas acredito, sim, que o trabalho é importante. E um dia volto com tudo a o mercado de trabalho tb.
    beijos.

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