domingo, 28 de agosto de 2011

25 de agosto -> (Re) Descobertas Interessantes

Quinta-feira foi um dia bem importante. Por ser a nossa data comemorativa, conseguimos fazer um programa diferente: Combinamos com minha irmã de ficar com o Heitor depois da escolinha (ela foi busca-lo e para ele isso foi motivo de festa). E saímos os dois, Marigo e eu. Foi muito interessantes algumas descobertas que fizemos.
è    A primeira delas é como fica estranho sair sem o filho depois que nos tornarmos pais. Por mais que o clima propicie um momento a dois, volta e meia, vira e meche, a gente se vê falando no filho, lembrando dele, e até imaginando como seria se ele estivesse ali com a gente. E a gente comprova que não consegue mesmo “ viver “ sem aquela criaturinha no nosso meio!
è    A segunda descoberta, é a constatação de que tudo muda, as etapas passam, e não é inteligente desejar que as coisas sejam como antes, simplesmente por que as coisas não são mais como antes. Mas isso não deve ser motivo para frustação. Ao contrário. Perceber que não vale apena querer reviver uma emoção, por que o contexto é diferente, trás uma importante noção de realidade, e uma abertura para viver outros tipos de emoções igualmente interessantes, marcantes e gostosas.
Explico: volta e meia vem aquele sentimento de que a paixão não é a mesma, a disposição não é a mesma, que não temos as mesmas atitudes do início do namoro. O que estou querendo dizer acima é que realmente não será possível ter essas mesmas sensações por que o contexto de agora é diferente do contexto de início de namoro.
Tudo é diferente, as pessoas não se conhecem tanto, não têm consciência das características do outro (o que faz prevalecer somente as qualidades...), o momento é de conquista, de se “vender bem”... Anos depois você está numa situação completamente diferente, onde você já se sente como “tendo conquistado a pessoa desejada”, sem situações de “perigo” e sem necessidade de encontrar meios de estar juntos, simplesmente por que todos os dias estamos juntos.
Daí, a idéia então é pensar: o que tem de bom nesse novo contexto? A liberdade, a espontaneadade, a confiança, a segurança, a tranquilidade, a cumplicidade e por aí vai...
Ou seja, não existem razões para se desejar estar/voltar numa etapa antiga, por que o que temos diante de nós é uma etapa igualmente deliciosa.
Claro, o saudosismo faz com o que o passado (principalmente por que não há mais nada a ser feito por ele, já que é passado) seja sempre melhor. Principalmente por que não nos lembramos das dificuldades que enfrentamos, mas só do que deixou saudade.
Mas o meu objetivo aqui (no post, e no blog) é o foco no Presente. E por isso, penso que nada melhor do que perceber um mar de possibilidades reais, num Presente onde realmente as decisões farão diferença por que serão elas a construir este momento.

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